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Um Sofá no Chiado
Não sei se vos acontece isto que me ocorre.
O que me ocorre, venha de onde vier,é isto que me acontece.
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Da mesma família Do mesmo sangue a camara escuraAmigos a coluna vertebral quem és tu de novo do alto da penha escola de lavores ficções e fixações o insubmisso um bigo meu virtualmente irrealTinta Recente
Foto-pilhagem
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05 fevereiro, 2007 Diarios do Chile -II - Na lava branca de Villarica
Pucon quer dizer entrada na montanha. É daqui, desta estância inicial dos Grandes Lagos chilenos, que se parte para a aventura de escalar o Vulcão Villarica.Lá em cima, uma fumarola sinaliza a cratera. Cá em baixo, na cidade, a montanha tem direito a semáforo de perigosidade. Não é caso para menos. Em caso de erupção, a lava multiplica por 100 os seus 4 kms/hora, quando em contacto com a neve e o gelo que engargala o vulcão. As marcas dessa cavalgada estão bem presentes no vale e nas rochas que resistem negras ao branco da encosta. Mas para subir ao Vulcão há que cumprir dois requisitos- não ser grande fumador e n4ao ter um autocarro para apanhar âs cinco da tarde. Por isso, aos 2000/2400 metros (aqui divergem os próprios guias) tivemos que optar: ou perdíamos a cratera ou o autocarro para Osorno. Se soubesse o que sei hoje deste última terra tinha subido, mas a verdade é que nesta escala de montanhismo puro - para nós puro e duro, um quase alpinismo... - o que conta é a viagem. As fotos nunca descreverão a inclinação de 30/40 % que fazia do vulcão uma autêntica parede. E as películas também nunca contarão por completo quão profissionais e disciplinados podem ser os guias chilenos de montanha. |