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Um Sofá no Chiado

Não sei se vos acontece isto que me ocorre. O que me ocorre, venha de onde vier,é isto que me acontece.

Da mesma família

fado falado

duna lounge

Do mesmo sangue

a camara escura

Amigos

a coluna vertebral

quem és tu de novo

do alto da penha

escola de lavores

ficções e fixações

o insubmisso

um bigo meu

virtualmente irreal

Foto-pilhagem

aqui, maioritariamente, excepto o at random do costume

03 fevereiro, 2007

Diarios do Chile - I - Qué Calor !!!

Depois dos teclados que nao têm til, o mais frustrante que existe é chegar a um destino que amigos e guias garantiram ser frio e encontrar 30 graus de temperatura máxima.
Pois é. Os casacos comprados com critério nas desportivas lojas de Lisboa estao a descansar nas mochilas - o Chile por enquanto ainda ferve de calor...


Em Santiago, à chegada, já tinha sido uma vergonha, mas aqui em Pucón a coisa seria degradante. Escolhemos esta cidade da regiao dos Grandes Lagos como porta de entrada para o Sul. Banhinho tomado ao cabo de 24 horas a viajar, fomos para a demanda desse santo graal que é o incontornável "binómio qualidade/preço". Nao custa muito - dorme-se bem por pouco mais de 10/12 euros e come-se igualmente sem grandes gastos. Bem dormidos, em três tempos (bom, com a preguiça, terao sido quatro ou cinco...) tratámos de sair para o Verao chileno com o que nos nossos haveres nao era de Inverno.

A tarde foi de praia no Lago Caburgua.


De repente, quando ainda debicavamos sandes, vejo jornalistas. Tirando nós, eram os unicos de calças de ganga à beira-mar - deve ser defeito de profissao... O interesse jornalistico era uma conta de somar: primeiro fim-de-semana das férias chilenas + local escolhido pela Presidente do Chile.



Despercebidamente, encontramos um poiso mais tranquilo onde uma criança chamada Patrícia nos enterrou na terra pedregosa um guarda-sol. E onde tentamos ficar menos pálidos face aos nativos, à custa de duas horas de torreira.

Encontraríamos o sorriso doce de Patrícia no autocarro lotado, na volta para Pucon. Até a revermos por mera sorte, ainda iriamos a Ojos de Caburgua (uma bela cascata com águas azul petróleo). Para voltar à estrada, duvidaríamos bastante dos dois quilómetros e meio de terra que nos prometeram em distância. E reencontraríamos nao só Patricia, mas um outro amigo que anda por toda a rua e ruela da regiao.


Chama-se Vulcao Villarica. Tem mais de 2800 metros de altura.
Qualquer ginástica que se faça ao pescoço é inútil para o tirar da nossa vista.
Amanha, pelas sete da matina, partimos para o conquistar.

José Pedro Frazão at 03:43