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Um Sofá no Chiado
Não sei se vos acontece isto que me ocorre.
O que me ocorre, venha de onde vier,é isto que me acontece.
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Da mesma família Do mesmo sangue a camara escuraAmigos a coluna vertebral quem és tu de novo do alto da penha escola de lavores ficções e fixações o insubmisso um bigo meu virtualmente irrealTinta Recente
Fundo de Catálogo |
17 maio, 2007 Um Soldado Conhecido Afinal
Alan faz hoje 45 anos.
No lugar dele podia estar qualquer um de nós. Não o conheço, mas sei que tenho que estar com ele. Com a sua família. Com amigos e colegas. Afinal, Alan, não me és estranho. Podias ser eu ou alguém aqui ao lado, escrevendo algumas linhas sobre o mundo. José Pedro Frazão at 20:17
14 maio, 2007 Por que razão
Como quem tenta chegar ao morto com espirros de dignidade envoltos em unhas chorosas, há insistências no jeitinho a dar nas coroas de flores mais fúnebres. Primeiro, o militar. Depois, o político numa consternação de quem não foi ainda almoçar.
A vida corre sempre entre a cópia e o original, o primeiro e o segundo, the hop and the hype, 'flowers growin'on the grave of our old love'. Por que razão é sempre a mesma música ? José Pedro Frazão at 06:13
13 maio, 2007 Uma criança na redacção
Tem sido difícil tratar do caso Madeleine. Combater os megafones da Sky News e correspondentes mimetismos em Portugal requer serenidade e bom senso. Tenho sido obrigado a desencadear muito trabalho para confirmar informações lançadas cá para fora por meios que na classe são dados como credíveis. E o ruído em torno do caso é enorme, dentro e fora de portas. Alguma frieza de análise, determinação nos alvos e um bom enquadramento permitem lidar melhor com um caso que pode dar muitas teses de mestrado. A reflexão já aí está na net. Na Sky defende-se a operação aqui e aqui. Jornalistas credíveis experimentam o que já muitos de nós passámos lá fora. O ângulo português fica aqui arrumado na página britânica. Na BBC a questão está também a ser discutida online. A coisa não vai parar... José Pedro Frazão at 04:39
12 maio, 2007 Provérbio para Maio
José Pedro Frazão at 22:02
07 maio, 2007 Slogan moralista. De alguém que ama Portugal que não este país mas um outro.Que ninguém sabe bem o que é.Mau grado a razão que lhe assiste.Por vezes.
O sentimento, como qualquer adulto sabe, é o pai da mentira.
(Vasco Pulido valente, Público,6 Maio 07) José Pedro Frazão at 04:25
06 maio, 2007 O que a lente não foca
É velha a desmontagem da teoria da "imagem que vale mil palavras". Mas o que aqui importa não é o nome do homem sangrado, do oficial afligido que socorre ou até do homem que está atrás de toda esta lente (diga-se, Manuel Almeida). O que é relevante é contar a história dos que tiram estas fotos em Portugal.
É dizer que já não se levam jornalistas e muito menos repórteres fotograficos para o estrangeiro. É constatar que muitos tornaram-se free-lancers devido a esse desinvestimento. É revelar que não há trabalho para eles e que quando há recebe-se muito tarde, quando se recebe. Será que a sina do reporter fotografico é estar sempre no fio da navalha ? Quanto à foto-galeria (clicar na imagem), registo apenas que parece irresistível fotografar Fátima a preto e branco. E, graças à montagem do Público, perceber o que querem dizer aquelas mãos duplamente fotografadas em Cavaco. |